01/01/2017

Entrevista com a escritora Stephanie Sarggin de Lima !!!

   Olá Pessoal!

   O post de hoje é uma entrevista com a autora Stephanie Sarggin de Lima do livro "A Fenix".
   Se você não conhece a autora, vai ter a oportunidade de saber mais sobre ela.



    Biografia: "  Stephanie Sarggin de Lima nasceu em 1994, em Curitiba, no Estado do Paraná, mas é em Londrina, no interior do estado, que desde os seus três anos vive. Ama escrever e faz isso desde sempre. Quando mais nova escrevia pequenos contos e poesia por hobbie, sempre teve muitas inspirações dentro de casa e foi a partir disso que sua criatividade e imaginação afloraram. É estudante de Educação física e amante das artes, como a dança, mas é na literatura que se encontra e onde consegue expressar os seus mais sinceros sentimentos. A história de “A Fênix” surgiu após ter um sonho com o que parecia ser o início do livro, este foi o estopim para que a sua criatividade, assim como enredo e todos os personagens surgissem, como que instantaneamente em sua mente prontos para serem criados e viverem a história pós-apocalíptica descrita nestas paginas. Autora de outro romance que está em processo de pré-criação, “Romeu, Julieta e Eu”, seu maior desejo é de que um dia seus descendentes possam se divertir e imaginar as histórias que ela escreve e ainda escreverá e que ela possa ser lembrada de alguma forma, assim como era o desejo do personagem Augustus Waters de ‘A Culpa é das Estrelas’, de John Green.".






Sobre seu livro:

A Fenix



    A Fênix é uma história de fantasia e ficção sobre uma visão pós-apocalíptica. Tempos antes de uma Guerra que devastou o planeta acontecer, jovens foram selecionados e enviados a um Bunker. Longe de suas famílias e com o auxilio da tecnologia, uma elite foi formada. Quando a Guerra se alastrou derrubando tudo a sua frente, esses jovens se viram sozinhos e logo seu maior desejo era Vingança.


   Angeline e Hector dividem a narração e compartilham um amor um tanto complicado um pelo outro. Sempre em busca de ingressar na 1ª Ordem, Ange e Hector se destacam em provas de resistência e combate, disputando também a vaga de Capitão ou Capitã ofertada para a Elite cuja a missão será eliminar os Parrecis, (Assassinos Brutais Criados em Laboratórios - do Latim, Parrecidis= Assassinos) para que enfim, os Magnas possam iniciar a criação de Phoenix (uma única nação feita por sobreviventes). A história que vai de um drama à um romance e finalmente à fantasia da ficção científica. Mostra o que há por trás de um Governo Corrupto, uma Nação Desprotegida e Jovens Alienados. 

    Dividido em duas edições: 1ª - A Fênix - A Chave para a Eternidade e 2ª - A Fênix - A Chave do Abismo, conta a história de um casal apaixonado e o poder da genética que transforma Mitos em Realidade.




Entrevista:


1. Como você descobriu que queria ser escritora?

       Na verdade ainda não descobri isso. Escrevo porque eu realmente amo e me ajuda a lidar com a timidez, entretanto Ser escritora é uma ideia distante por morar num pais que ainda não dá o mínimo incentivo a este tipo de carreira. Estou me formando em educação física bacharelado e pretendo atuar na área e ainda continuar escrevendo como hobby. Mas o fato de começar a escrever um livro em si, bom, eu sempre adorei literatura e lia com muita voracidade, amava aulas de português e me deliciava ao ter como proposta escrever alguma dissertação, com o tempo e a prática isso foi se tornando um hábito. Para mim sempre foi muito mais fácil escrever do que falar pessoalmente. Hoje não escrevo só porque gosto, mas também porque e ajuda a liberar a criatividade e a me expressar.

2. Como surgiu a ideia do livro "A Fênix"?

      O Livro A Fênix a ideia principal veio de um sonho que tive. O prólogo em si relata esse sonho, daí em diante as ideias foram surgindo e cada personagem sussurrava em minha mente aquilo que ele precisava fazer. Não segui nenhum roteiro como já havia tentado para escrever outros livros, posso então dizer que o próprio livro se escreveu. 

3. Quais foram os principais desafios na hora de escrever?

        Tive vários bloqueios criativos durante o tempo que levei para escrever o primeiro livro, mas o maior desafio foi continuar escrevendo apesar das criticas e negatividade principalmente vinda da família. Com toda certeza o que mais faz uma pessoa alcançar sucesso no que ela faz independente do que seja, é o apoio daqueles que ela ama. 

4. Hoje, é mais fácil ser escritora no Brasil? Publicar tornou-se mais simples?

     Bom, ser escritora ainda é complicado, digo isso baseada no que algumas amigas que são escritoras de fato me dizem. Porém a publicação nunca foi difícil, há inúmeras formas que você publicar seu livro, o problema é que na maioria delas você não tem um retorno financeiro que cubra os gastos que teve de investir na publicação. Há também muita ilusão vinda das editoras independentes, muitas promessas feitas e que acabam enfeitiçando escritores no inicio de suas carreiras. A questão é, se alguém quer publicar um livro hoje em dia é muito fácil, você não precisa nem ser tão bom escritor para conseguir isso, mas não espere ficar rico ou ter grande reconhecimento em pouco tempo, esse tipo de profissão é construída através de muita experiência. 

5. Se tivesse que salvar três livros de um incêndio, quais seriam?

       Com certeza eu ia morrer queimada nesse incêndio (risos), mas vamos lá; eu salvaria os livros que tenho autografados (Babbi A. Sette, Cinthia Freire e Vinicius Grossos), absolutamente que estes tenho mais do que um carinho especial, eles tem um valor sentimental muito grande.

6. Qual foi o livro que você leu quando criança que marcou a sua infância?

     Diferente da maioria eu não li O Pequeno Príncipe (não li ate hoje, não me julguem!). O primeiro livro que li e foi o que me despertou para a leitura se chama Vira Lata Sim Senhor, é um livrinho de V. J. Palaoro que ganhei por honra ao mérito na escola na terceira série. Foi o primeiro livro com mais palavras do que figuras que tive contato. Ainda tenho ele comigo e o recomendo para crianças. 

7. Quais autores são referência para o seu trabalho?

     Com certeza Rick Yancey. Seus livros, principalmente A Quinta Onda, Mar Infinito e A Ultima Estrela tiveram grande influencia durante a escrita de A Fênix, pois eu não entendia muito de ficção e fantasia por ler mais romances. Mas aí é que está a diversão, para quem só lia romances eu adorei escrever ficção. 

8. Se você pudesse começar de novo, mudaria alguma coisa no seu livro?

       Faria umas mil revisões a mais, pois toda vez que releio encontro algo esquisito que poderia ser melhor escrito. A mudança da qualidade da escrita do começo para o final é impressionante então acredito que quanto mais eu escrevo a escrita se desenvolve melhor. Não mudaria a estória em nada, mas tentaria torná-lo melhor escrito e compreensível para incentivar quem o lê de não me abandonar.

9. Quais dicas você deixaria para os escritores iniciantes? 

      Pesquisem muito antes de escrever. Tente sempre estudar sobre gramática e afins. Seja original por mais louca que sua ideia para um livro seja. Não escreva por fama ou dinheiro. Escolha um público alvo. Não publique seu livro de qualquer forma com qualquer editora. Não seja ansioso. Tudo vai dar certo!

10. Se você pudesse começar de novo, mudaria alguma coisa no seu livro?

       Vide questão 8.

    




    Stephanie querida, eu gostaria de agradecer imensamente pela entrevista e te desejar todo sucesso do mundo!

      Espero que vocês tenham gostado da entrevista e que lhe tenham interessado á ler o livro “A Fenix”.


Nenhum comentário:

Postar um comentário