14/09/2016

Labirinto Emocional





Livro: Labirinto Emocional
Editora: Editora do Carmo
Autor: Evan do Carmo
Páginas: 175
Edição: 2007




Sinopse:



PREFÁCIO

   Este prefácio é importante, sobretudo para os leitores iniciantes, já que nele eu preparo o leitor à descoberta de “Labirinto Emocional”, indicando-lhe os seus traços gerais (porém sem divulgar as guinadas inesperadas da obra), e suscitar-lhe o desejo de irem em frente na leitura.

    Pode parecer estranho mas é verdade. O Brasil, país com mais de cento e oitenta milhões de habitantes, tem apenas duas mil livrarias e a maioria dos seus cidadãos não ganha o suficiente para comprar uma cesta básica e nem mesmo uma porção literária. Disso surge a miséria de quem escreve, dos homens que vivem à margem da luxúria.

    Literalmente falando: são poucos os alienados que vendem sua ideologia e sua crença no tesouro poético-filosófico para viverem embriagados com o vinho da vaidade. Eles escrevem um vasto lixo visando alimentar vermes, como também saciar o apetite das mentes deformadas pelo aleijo social e cultural.

    Se “a loucura nos literatos é a mais mortífera”, então eu pergunto: por que não ser também voraz? Há os que escrevem para milhões de rudes que fingem entender o que lêem, e enquanto outros, se satisfazem em escrever para três ou quatro leitores conscientes que não só compreendem como também partilham os pensamentos que absorvem. O que estes colhem na seara da semente? Respondo: morte prematura, cegueira e suicídio da incompreensão.

    Vale lembra ao leitor algo muito importante sobre o assunto acima: o autor de “Dom Quixote, Miguel de Cervantes, morreu na miséria depois de ser enganado por seu editor da primeira parte de sua obra singular. Eu não tenho nenhum amigo ilustre, não conheço nenhum “imortal” da Academia Brasileira de Letras, por isso, para que meu livro não saísse incompleto, eu mesmo escrevi este mini argumento prefacial. Para tal, tive como referência o prólogo de Machado de Assis em “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, curto. Mas mui consciente do objetivo desta minha obra, amarrarei com as correntes da indignação o meu espírito crítico para não cansar leitor algum.

    Não tenho a pretensão de convencer o leitor de que “Labirinto Emocional” se trata de um novo fenômeno literário, e até aconselho aos senhores que fujam dos ditos fenômenos, de qualquer área de atividade profissional. “Labirinto Emocional” é uma obra de rascunho e inacabada, talvez o meu ponto mais alto que eu poderia atingir.

     Não quero falar muito do psicológico das personagens, nem tampouco entregar em bandeja de prata suas cabeças, seus defeitos e seus desvios de conduta. Eu espero, astuto leitor, que você se identifique com alguma personagem, pois “Labirinto Emocional” traz personagens e situações comuns do cotidiano, com defeitos e virtudes nossos. Mas vale assinalar que minha intenção é revelar mais defeitos que virtudes.

    Os romances, não raro, apresentam uma riqueza de detalhes descritíveis. No entanto, em “Labirinto Emocional”, eu não usei deste expediente psicológico material, porque cansaria o leitor. Em Kafka e em Camus podemos verificar que a beleza das suas obras não reside no lugar ou em uma cronologia temporal. O mundo de Proust, ao contrário, talvez por ser mais glorioso, agrega duas condutas: uma riqueza imensurável psicológica, sobretudo na dissecação do espírito do ciúme, e uma contextualização histórica com suas nuances materiais. Em”Labirinto Emocional” além de agregar tais condutas, não há espaços confortáveis nem passagens paradisíacas, as alegrias são passageiras e a morte é um tema constante.

Categorias: Literatura Nacional, Ficção, Romance, Drama, Clássicos 
Palavras-chave: filosofia, poesia., poética, prosa, romance



     Espero que tenham gostado da novidade aqui no blog! Deixe sua opinião nos comentários, ela é muito importante pra nós! Beijos 

4 comentários:

  1. nossa, quanta palavra difícil, kkkkk. Olha, gostei dessa resenha, mas.queria saber.. o livro é sobre oq?kk

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  2. Infelizmente no Brasil somos "pobres" em conhecimento literário, alguns por não poderem e outros por não conhecerem.
    Só não entendi a intenção do autor em relação a esse prefácio. Será que a intenção dele era deixar nossa impressão dentro desse labirinto?

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    Respostas
    1. A história do livro é sobre dois amigos.
      Vou postar a resenha para você entender mais sobre o livro.
      Aguarde...

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